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Acervos – Centro de Memória CAU/RS
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Acervos – Centro de Memória CAU/RS

Hotel Majestic

Página inicial Caminhada do Patrimônio: Trienal da Arquitetura Theodor Alexander Josef Wiederspahn Hotel Majestic
  • Edifício Hotel Majestic_Acervo Casa de Cultura Mário Quintana

Título

Hotel Majestic

Localização

Ponto

19

Autor

Theodor Alexander Josef Wiederspahn

Acervo Museológico Relacionado

CAURS00002 | CAURS00003 | CAURS00004

Ano de concepção do projeto

1910

Período de Construção

1914-1928

Estilo Arquitetônico

Eclético

Uso original

Comercial

Uso atual

Cultural

Descrição

Em 1910, Theo Wiederspahn incumbe-se de projetar um prédio para o senhor Horácio Carvalho a ser construído num terreno à Rua da Praia, entre as atuais ruas João Manoel e Bento Martins, cortado pela Travessa Araújo Ribeiro. A proposta inicial consistia num edifício com térreo, cinco pavimentos superiores e duas alas, uma de cada lado da travessa, ligadas por passarelas suspensas. A execução da obra é embargada pelo então Presidente do Estado, Borges de Medeiros, que alegava o alto risco estrutural das passarelas. Foi construída, então, apenas a ala oeste do edifício, com quatro pavimentos e 150 quartos. Concluída em 1918, passa a funcionar como pensão de boa categoria e a abrigar, no salão térreo, a Companhia Sulford de Veículos. Em 1923, os irmãos Masgrau arrendam o edifício e inauguram o Majestic Hotel. Bem freqüentado - famílias do interior que traziam os filhos para estudar na capital, casais de bom poder aquisitivo que ali estabeleciam residência, militares e algumas figuras importantes da política e das artes - o Majestic começa a sua fase áurea, tendo como rival apenas o Grande Hotel que absorvia a clientela mais proeminente. Em 1927, por influência do Intendente Municipal Dr. Otávio Rocha, Borges de Medeiros concede licença para a continuação das obras do hotel. Dois anos depois o Majestic estava concluído, com seus 300 quartos, alguns apartamentos especiais para famílias e salão de refeições para 600 pessoas. A nova ala, a leste, é composta de seis pavimentos, produzindo a assimetria característica da volumetria. Destacava-se, à época, de seus vizinhos - casas residenciais e comerciais baixas - não só pelo porte, mas, também, pela originalidade morfológica - passarelas suspensas, sacadas internas, grandes cúpulas superiores - e pela imponência eclética, com adornos altamente decorativos. Sua linguagem, inspirada nos moldes classicistas do século XIX, escondia, entretanto, uma técnica construtiva avançada, transição da arquitetura de paredes autoportantes para a de estrutura independente. O térreo era comercial e os acessos ao hotel davam-se pela Travessa Araújo Ribeiro, bem no centro de cada ala, sob as passarelas centrais. O requintado lobby, de pé-direito alto e marcado por duas grandes colunas revestidas de mármore, tinha, ao fundo, a escada e os elevadores que conectavam, a cada pavimento, um amplo saguão, frontal à passarela central, que servia como espaço de convívio. A disposição das células permitia sua iluminação e ventilação diretas, o que constituía exceção numa época em que os quartos de hotéis eram climatizados, em grande parte, através de poços internos. A partir de julho de 1980, o antigo prédio do Hotel Majestic, adquirido pelo Banrisul, começa sua história como Casa de Cultura Mário Quintana. A sensível e qualificada transformação física do hotel em espaço cultural é de autoria dos arquitetos Flávio Kiefer e Joel Gorski. Inaugurada em 1990, tem espaços voltados ao cinema, à música, às artes visuais, à dança, ao teatro, à literatura e a realização de oficinas e eventos ligados a todas as formas de arte.

Referências Visuais

Acervo

Acervo Casa de Cultura Mário Quintana

Fotógrafo

Não Identificado

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